terça-feira, 23 de março de 2010

Evolução do Homem


A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arqueologia, linguística e genética.[1]

O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo se afastou dos Australopithecinos há cerca de 2,3 e 2,4 milhões de anos na África.[2][3] Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - há cerca de 5-7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluiu e agora estão extintas. Estes incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.

A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única",[4][5][6][7] que argumenta que o Homo sapiens surgiu na África e migraram para fora da continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de H. erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu em regiões geograficamente separadas.


Histórico da paleoantropologia
Distribuição geográfica e temporal do gênero Homo. Outras interpretações diferem na taxonomia e distribuição geográfica.

A moderna área da paleoantropologia começou com o descobrimento do Neandertal e evidências de outros "homens das cavernas" no século 19. A idéia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia para alguns há algum tempo. Mas, a idéia de evolução biológica das espécies em geral não foi legitimizada até à publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 1859. Apesar do primeiro livro de Darwin sobre evolução não abordar a questão da evolução humana, era claro para leitores contemporâneos o que estava em jogo. Debates entre Thomas Huxley e Richard Owen focaram na idéia de evolução humana, e quando Darwin publicou seu próprio livro sobre o assunto (A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo), essa já era uma conhecida interpretação da sua teoria — e seu bastante controverso aspecto. Até muitos dos apoiadores originais de Darwin (como Alfred Russel Wallace e Charles Lyell) rejeitaram a idéia de que os seres humanos poderiam ter evoluído sua capacidade mental e senso moral pela seleção natural.

Desde o tempo de Lineu, alguns grandes macacos foram classificados como sendo os animais mais próximos dos seres humanos, baseado na similaridade morfológica. No século XIX, especulava-se que nossos parentes mais próximos eram os chimpanzés e gorilas. E, baseado na distribuição natural dessas espécies, supunha-se que os fósseis dos ancestrais dos humanos seriam encontrados na África e que os humanos compartilhavam um ancestral comum com os outros antropóides africanos.

Foi apenas na década de 1920 que fósseis além dos de Neandertais foram encontrados. Em 1925, Raymond Dart descreveu o Australopithecus africanus. O espécime foi Bebé de Taung, um infante de Australopithecus descoberto em Taung, África do Sul. Os restos constituíam-se de um crânio muito bem preservado e de um molde endocranial do cérebro do indivíduo. Apesar do cérebro ser pequeno (410 cm³), seu formato era redondo, diferentemente daqueles dos chimpanzés e gorilas, sendo mais semelhante ao cérebro do homem moderno. Além disso, o espécime exibia dentes caninos pequenos e a posição do foramen magnum foi uma evidência da locomoção bípede. Todos esses traços convenceram Dart de que o "bebê de Taung" era um ancestral humano bípede, uma forma transitória entre "macacos" e humanos. Mais 20 anos passariam até que as reivindicações de Dart fossem levadas em consideração, seguindo a descoberta de mais fósseis que lembravam o achado de Dart. A visão prevalente naquele tempo era a de que um cérebro grande desenvolveu-se antes da locomoção bípede. Pensava-se que a inteligência presente nos humanos modernos fosse um pré-requisito para o bipedalismo.

Os Australopithcíneos são agora vistos como os ancestrais imediatos do gênero Homo, o grupo ao qual os homens modernos pertencem. Tanto os Australopithecines quanto o Homo pertencem à família Hominidae, mas dados recentes têm levado a questionar a posição do A. africanus como um ancestral direto dos humanos modernos; ele pode muito bem ter sido um primo mais distante. Os Australopithecines foram originalmente classificados em dois tipos: gráceis e robustos. A variedade robusta de Australopithecus tem, desde então, sido reclassificada como Paranthropus. Na década de 1930, quando os espécimes robustos foram descritos pela primeira vez, o gênero Paranthropus foi utilizado. Durante a década de 1960, a variedade robusta foi transformada em Australopithecus. A tendência recente tem-se voltado à classificação original como um gênero separado.
"Árvore genealógica" humana

Antes do hominídeo

Ver artigo principal: Cronologia da evolução humana

Antes do Homo

* Os primeiros hominídeos
o Sahelanthropus tchadensis
o Orrorin tugenensis
o Ardipithecus kadabba
o Ardipithecus ramidus
* Gênero Australopithecus
o Australopithecus anamensis
o Australopithecus afarensis
o Australopithecus africanus
o Australopithecus garhi
* Gênero Paranthropus
o Paranthropus aethiopicus
o Paranthropus boisei
o Paranthropus robustus

Gênero Homo
Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno.

Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.

Ainda não há nenhum consenso a respeito de quais desses grupos deveriam ser considerados como espécies em separado e sobre quais deveriam ser subespécies de outras espécies. Em alguns casos, isso é devido à escassez de fósseis, em outros, devido a diferenças mínimas usadas para distinguir espécies no gênero Homo.

A palavra homo vem do Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus em seu sistema de classificação. É geralmente traduzido como "homem", apesar disso causar confusão, dado que a palavra "homem" pode ser genérica como homo, mas pode também referir-se especificamente aos indivíduos do sexo masculino.
H. habilis

Ver artigo principal: Homo habilis

Viveu entre cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no sul e no leste da África no final do Plioceno ou início do Pleistoceno, 2,5–2 MAA, quando divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.
H. erectus

Ver artigo principal: Homo erectus

Viveu entre cerca de 1,8 (incluindo o ergaster) ou de 1,25 (excluindo o ergaster) a 0,70 MAA. No Pleistoceno Inferior, 1,5–1 MAA, na África, Ásia, e Europa, provavelmente Homo habilis possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie, H. erectus. Um exemplo famoso de Homo erectus é o Homem de Pequim; outros foram encontrados na Ásia (notadamente na Indonésia), África, e Europa. Muitos paleoantropólogos estão atualmente utilizando o termo Homo ergaster para as formas não asiáticas desse grupo, e reservando a denominação H. erectus apenas para os fósseis encontrados na região da Ásia e que possuam certas exigências esqueléticas e dentárias que diferem levemente das do ergaster.
H.ergaster

Ver artigo principal: Homo ergaster

Viveu entre cerca de 1,8 a 1,25 Milhões de anos. Também conhecido como Homo erectus ergaster
H. heidelbergensis

Ver artigo principal: Homo heidelbergensis

O Homem de Heidelberg viveu entre cerca de 800 a 300 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens heidelbergensis e Homo sapiens paleohungaricus.
H. floresiensis

Ver artigo principal: Homo floresiensis

Viveu há cerca de 12 mil anos (anunciado em 28 de Outubro de 2004 no periódico científico Nature). Apelidado de hobbit por causa de seu pequeno tamanho.
H. neanderthalensis

Ver artigo principal: Homo neanderthalensis

Viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Também conhecido como Homo sapiens neanderthalensis. Há um debate recente sobre se o "Homem de Neanderthal" foi uma espécie separada, Homo neanderthalensis, ou uma subespécie de H. sapiens. Enquanto o debate continua, a maioria das evidências, adquiridas através da análise do DNA mitocondrial e do Y-cromosomal DNA, atualmente indica que não houve nenhum fluxo genético entre o H. neanderthalensis e o H. sapiens, e, consequentemente, eram duas espécies diferentes. Em 1997 o Dr. Mark Stoneking, então um professor associado de antropologia da Universidade de Penn State, disse: "Esses resultados [baseados no DNA mitocondrial extraído dos ossos do Neanderthal] indicam que os Neanderthais não contribuíram com o DNA mitocondrial com os humanos modernos … os Neanderthais não são nossos ancestrais."[8] Investigações subsequentes de uma segunda fonte de DNA de Neanderthal confirmaram esses achados.[9]
H. sapiens

Ver artigo principal: Homo sapiens

Surgiu há cerca de 200 mil anos.[10][11][12][13][14] No período interglacial do Pleistoceno Médio entre a Glaciação Riss e a Glaciação Wisconsin, há cerca de 250 mil anos, a tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. As evidências sugerem que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. (Há poucas evidências de que essa especiação ocorreu em algum lugar). Então, uma subseqüente migração dentro e fora da África eventualmente substituiu o anteriormente disperso H. erectus. Entretanto, a evidência atual não impossibilita a especiação multiregional. Essa é uma área calorosamente debatida da paleoantropologia.

Um estudo genético de um grande número de populações humanas atuais, feito desde 2003 por Sarah A. Tishkoff da Universidade da Pensilvânia[15] sugere que o "berço da humanidade" ficaria na região dos Khoisan (antes chamados de Hotentotes), mais exatamente na área do Kalahari mais próxima do litoral da Fronteira Angola-Namíbia. Aí foi encontrada a maior diversidade genética, baseada num gene traçador que, comparado com a de outras populações, indica a possível migração das populações ancestrais para o norte e para fora da África, há cerca de 250 gerações.


J.C. - MAR

http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_humana

sexta-feira, 19 de março de 2010

aquecimento global




Mas afinal a temperatura global da Terra estará ou não a aumentar? A principal prova do que está a acontecer ao planeta reside nos pólos, cujo eventual degelo das respectivas calotes polares devido ao aquecimento da Terra, para além de causar a redução da capacidade da superfície terrestre de reflectir as radiações solares aumentando desse modo a sua absorção (com as consequências óbvias para a saúde humana e não só), teria uma repercussão imediata sobre o nível das águas de todos os mares, cuja subida poderia engolir partes importantes da Terra, sobretudo nas pequenas ilhas e zonas de delta (só na China e no Bangladesh, este problema poderia afectar 70 milhões de pessoas, já para não falar no desaparecimento de muita da fauna e flora costeiras); aliás, segundo as projecções mais optimistas, a temperatura global deverá aumentar 0,3 ºC por década, ou seja, a temperatura da terra deverá aumentar no mínimo 3 ºC até ao ano 2100, fazendo subir o nível do mar em cerca de 20 cm até esta data (projecções que indicam mudanças mais rápidas do que em dez mil anos), com as consequências catastróficas que daí poderiam advir. A prova científica mais recente e inequívoca prova da teoria do aquecimento global é sem sombra de dúvida o Atlas da Climatologia do Árctico. Este documento, que permite investigar o balanço do calor na superfície do Árctico e a circulação do complexo sistema climático da região, é produto de cerca de milhares de observações levadas a cabo por cientistas militares americanos e russos, desde 1948 até 1993, cujas sondas faziam o seu trabalho de medição debaixo de água e muitas estações móveis de pesquisa instaladas no gelo, registavam dados oceanográficos e meteorológicos, prospectando os recursos naturais daqueles espaços gelados e fazendo registo das suas condições climáticas, permitindo a elaboração de um documento singular, que contém informações únicas relativamente a dados oceanográficos, tanto no Inverno como no Verão, bem como o que diz respeito à as camadas de gelo e à meteorologia do Árctico, sendo que apenas uma quarta parte da informação disponibilizada neste documento permitiu a duplicação dos conhecimento de base que a comunidade científica civil possuía na altura, ou seja, isto permitiu prever efeitos do aquecimento global a longo prazo, passando esta teoria a ser vista como a prova científica aceite por quase todas as entidades.

MAR

comentario sobre a visita de estudo realizada dia 11 de março

numa divertiida e um pouco atribulada visita de estudo que se realizou no dia 11 de Março pelo minho , os meus colegas de grupo tiraram varias fotografias como podem reparar no artigo em baixo , essas fotografias mostram-nos não só historia e aprendizagem como tambem beleza : )
infelizmente não pude estar presente por motivos de força maior mas isso não é motivo para nao puder fazer um breve comentario a tais fotografias que são magnificas .
Na visita de estudo os meus colegas tiveram a oportunidade de visitar varias zonas rudicas e de lazer como as capelas que podemos observar e as praias .
tenho de comentar a fotografia onde o nosso querido professor de geologia esta presente , sendo o responsavel pela visita de estudo e pelo nosso bom entendimento pela geologia , já que somos a unica turma de geologia da escola secundaria de fafe e temos o previlegio de termos um geologo a ensinar-nos e cativar-nos pela geologia :)

espero que tenham ficado com "agua na boca" :D




MAR

Calota polar árctica desaparece já em 2030

A calota polar árctica vai desaparecer totalmente no Verão dentro de «20 a 30 anos». Bastam, no entanto, 10 anos para que o Árctico se torne uma via marítima segura no período estival, concluiu um novo estudo divulgado esta quinta-feira e citado pela agência Lusa.
As conclusões são de um estudo do explorador britânico Pen Hadow, que mediu no terreno a espessura da camada de gelo, de modo a afinar as previsões sobre a fusão de calote árctica.
Durante os 73 dias de missão e nos quase 450 KM percorridos pela missão Catlin Arctic, a espessura média do gelo observada era de 1,8 metros e a das cristas formadas sob pressão 4,8 metros.
«Uma espessura de 1,8 metros é característica de uma camada de gelo formada num ano, que é mais vulnerável durante o Verão, sendo que o gelo acumulado em vários anos diminui de forma acelerada», afirmou Peter Wadhams, professor da Universidade de Cambridge, na apresentação dos resultados da missão.
«Isto é um exemplo concreto do aquecimento climático em acção», sublinhou.
Para Martin Sommerkorn, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), parceiro da expedição, «o estudo mostra um quadro muito sombrio da fusão da banquisa», que é «mais rápida do que se pensava», e esse desaparecimento terá «um impacto para além do Árctico».
Esta fusão provoca o desaparecimento da fauna, mas também uma subida do nível dos oceanos, modificações atmosféricas e correntes marítimas, além da libertação de volumes muito importantes de gases com efeito de estufa, considerados responsáveis pelas alterações climáticas, explicou.








http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/arctico-aquecimento-global-tvi24-degelo-poluicao/1095978-4070.html

J.C. - N.M.

Vale Em U Serra da Estrela



Vale glaciário com típico perfil em U.
Local: Parque Natural da Serra da Estrela
J.C. - N.M.

Fotografias da Visita de Estudo do dia 11 de Março




































































































































































J.C. - N.M. - MAR

quarta-feira, 3 de março de 2010

Diminuição de glaciares bateu recorde em 2006

Perderam em média 1,4 metros em todo o mundo - Em 2006, os glaciares tiveram a maior redução dos últimos 30 anos. A informação foi adiantada pelo Serviço de Monitorização Global dos Glaciares, num relatório preliminar agora publicado.


Durante esse ano, as massas de gelo encolheram em média 1,4 metros por todo o mundo, perto de cinco vezes mais do que o registo médio entre 1980 e 1999, que foi de 30 centímetros por ano.



"Continua a verificar-se a tendência das últimas duas décadas e meia na aceleração do degelo” diz Wilfried Haeberli, director do Serviço, à BBC “sendo que a perca total desde 1980 é de 10,5 metros”. Há três décadas que se faz a monitorização de cerca de 30 glaciares, o relatório de 2006 tem por base a monitorização de 27 glaciares distribuídos por oito regiões montanhosas.



Os glaciares são acumulações de gelo em locais do mundo em que a neve não derrete totalmente durante as estações quentes. Isto acontece ou em regiões de montanha ou nos pólos, permitindo um acumular sucessivo de gelo ano após ano. A importância para o ecossistema e para o homem é enorme e milenar. Os glaciares são uma fonte segura de água durante as épocas secas, que alimenta rios, populações e culturas agrícolas.



Segundo as Nações Unidas, cerca de 1500 a 2000 milhões de pessoas na Ásia, Europa e Américas dependem das redes de água que são alimentadas pelos glaciares. Os glaciares são “armazéns naturais para água potável, agricultura, indústria e energia durante alturas chave do ano”, diz Achim Steiner director do programa de ambiente das Nações Unidas.



O desaparecimento de glaciares pode originar o colapso de infra-estruturas, migrações em massa e até conflitos. "Estamos a discutir algo que acontecerá durante o nosso tempo de vida”, avisa Steiner, à BBC. É cada vez mais consensual que o aquecimento global, devido à actividade humana, seja a causa deste fenómeno.

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N.M.

terça-feira, 2 de março de 2010

Glaciar

Glaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfície onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.

Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.


http://www.dct.uminho.pt/PNPG/gloss/glaciar.html

N.M.